Nos estilhaços de palavras
Recolho cacos para um mosaico,
Fantasia de cores e versos.
Seguro por um fio que me prende,
Piso descalço e descuidado,
Verbos e nomes, sangrando.
Ando nu sobre as pontas de vidro,
Vozes cintilantes, pensamentos.
Colando as contas brilhantes,
Danço e represento. De mãos dadas
A mim e ao fantoche poeta,
Fica meu coração no poema.
MEUS VÔOS
sexta-feira, 16 de maio de 2008
O poeta fantoche
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