MEUS VÔOS

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Saudade

Saudade
De tristezas, absurdos e nostalgia,
a saudade dilacera meu corpo e meus pensamentos
Fantasia de cores e versos tantos
Carregam o amor perverso do meu sangue.
Vivo e enlouqueço a beira de um abismo,
Uma dor, fundo de coração sem cor,
Espatifada de memórias, sonhos e planos,
Sinto em mim uma mulher faminta de quereres...
Assim é meu degredo...
Beijos de vento,
Coração em alento.
Quero o resgate do abandono.
Então clamo
O eterno amor da saudade e dos desejos
Grito o amor que a minha alma sente
Venha!
Me ame toda,
mas não me desperdices como se nada fosse,
Apossa-te de mim,
Que serei teu porto de uma vida inteira.
(MérciBenício)